PRÁTICAS DE GESTÃO INSTRUMENTAIS E SUBSTANTIVAS NAS ORGANIZAÇÕES DE SERVIÇO

Autores

  • Maria Lúcia Gili Massi Faculdade Instituto Paulista de Ensino Fipen Autor
  • Jefferson de Souza Cunha Faculdade Instituto Paulista de Ensino Autor

Resumo

As racionalidades instrumental e substantiva estão presentes na gestão das organizações, e são mais notórias nas empresas de serviço. A razão instrumental desencadeia práticas que estimulam os indivíduos a serem dependentes dos procedimentos, das descrições de cargos; são práticas individualistas, mecanicistas, que constituem o modelo tradicional de gestão. A razão substantiva, de modo oposto, incentiva e valoriza a independência, com práticas que ampliam o espaço de atuação dos empregados, dando-lhes poder e autonomia. Nas empresas de serviço, a gestão dos empregados da linha de frente, por terem contato direto com os clientes, coaduna-se com a racionalidade substantiva. Já o modelo de gestão instrumental compatibiliza-se com as atividades rotineiras e repetitivas dos empregados dos bastidores. Respaldado por tais teorias, este estudo, baseado em pesquisas bibliográficas e de campo, se propõe a elaborar um questionário, aplicá-lo em uma pesquisa de campo, e analisar os resultados, para levantar as intensidades com que os empregados sentem a presença das práticas de gestão que se ajustam aos elementos das racionalidades instrumental e substantiva. Os resultados mostram que a maior parte dos respondentes atuam em empresas de serviço, que praticam as duas racionalidades, com intensidades diferentes. No entanto, as práticas substantivas estão mais presentes.

Palavras-chave: Modelos de Gestão. Racionalidade Instrumental. Racionalidade Substantiva. Organizações de Serviço.

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Publicado

13.04.2023

Edição

Seção

Artigos